Este cenário de ataques cibernéticos é ainda mais preocupante na área da saúde, porque envolve acesso a exames laboratoriais, dados pessoais confidenciais dos pacientes, e muito mais. Por este motivo, neste artigo, vamos abordar alguns conceitos sobre segurança de sistemas e redes.
O que é cibersegurança?
São as práticas de proteção de sistemas conectados, servidores, dispositivos móveis, computadores e redes contra crimes cibernéticos. Esta proteção pode ser aplicada a software e hardware, sendo também denominada por segurança da tecnologia da informação.
Como aplicar a cibersegurança na proteção dos dados em instituições de saúde?
As instituições de saúde podem ficar fortemente comprometidas com a perda de dados e restrição de operações em consequência dessa perda. Por isso, adotar medidas preventivas, bem como estabelecer políticas de recuperação de dados são cruciais para restaurar a capacidade operacional e garantir a segurança dos pacientes.
Siga estas dicas:
1. Estabelecer uma cultura organizacional de cibersegurança
Deve promover formação contínua sobre cibersegurança e consciencializar para a responsabilidade de cada colaborador na proteção dos dados dos pacientes, criando uma cultura de segurança da informação.
2. Proteger dispositivos móveis
É fundamental utilizar ferramentas de criptografia para garantir a segurança dos dados partilhados por esses dispositivos.
3. Backup e computação em nuvem
Deve manter uma prática regular de backups, de modo a que a restauração dos arquivos seja rápida. É também importante adotar o armazenamento em nuvem dessas informações, para que fiquem fora do sistema principal. Esta prática pode contribuir significativamente para a proteção dos dados.
4. Firewall e limite de acesso à rede
O uso de firewall em toda a rede evita que qualquer máquina ou dispositivo conectado à Internet tenha um acesso de uma forma fácil. Deverá também limitar o acesso à rede para que a instalação de softwares e qualquer outra adição ao sistema operacional só ocorra mediante o consentimento do responsável.
5. Controlo de acesso às informações
O acesso interno às informações deve ser altamente rigoroso e concedido apenas àqueles que precisam mesmo de utilizar ou de visualizar os dados.
Lembre-se que quanto maior o volume de informações, maior a necessidade de ter uma equipa de TI com competências para analisar, gerir e responder aos incidentes de segurança.
Em suma, investir em soluções tecnológicas e na formação dos colaboradores em segurança cibernética é fundamental para manter a confidencialidade e o funcionamento das atividades, que envolvem a própria vida dos pacientes.
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